O deputado federal Fernando Filho e o estadual, Antonio Coelho, juntamente com o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, manifestam profundo pesar pelo falecimento do médico e ex-prefeito de Araripina, Pedro Alves Batista, mais conhecido como Dr. Pedro, ocorrido nesta sexta-feira (08).
Deputados Fernando Filho, Antonio Coelho e ex-prefeito Miguel Coelho lamentam falecimento do ex-prefeito de Araripina, Dr. Pedro Alves Batista
Banco Central informa que mais de R$ 7 bilhões podem ser resgatados
O Banco Central informou, nesta sexta-feira (7/7), que mais de R$ 7 bilhões podem ser resgatados por brasileiros em instituições financeiras. A atualização foi feita por meio do Sistema Valores a Receber (SVR), controlado pela própria autarquia. Segundo os dados, coletados até o fim de maio, 36,5 milhões de pessoas físicas estão autorizadas a retirar os valores.
- Entre R$ 0 e R$ 10 - 62,84%
- Entre R$ 10,01 e R$ 100 - 25,16%
- Entre R$ 100,01 e R$ 1.000 - 10,23%
- Acima de R$ 1.000,01 - 1,78%
Grupo Mulheres do Brasil propõe ações contra desigualdade de gênero
Juliana Peres / Arquivo pessoal |
Professora aponta dificuldade de negras para entrar no mercado formal
Saúde, bem-estar, carreira e empreendedorismo constituem temas que serão debatidos neste sábado (8), a partir das 9h30, durante o Café das Pretas, dentro das ações do Julho das Pretas do Grupo Mulheres do Brasil – Comitê de Igualdade Racial, núcleo Rio de Janeiro. O evento ocorrerá na Faculdade Senac, localizada na Rua Santa Luzia, 735, centro da capital do estado. Os ingressos têm preço popular de R$ 15 e podem ser adquiridos no site. O Grupo Mulheres do Brasil é liderado pela empresária Luiza Helena Trajano. Criado em 2013, tem mais de 115 mil participantes no Brasil e no exterior e atua em parceria com diferentes esferas de poder para fomentar a adoção de políticas afirmativas e eliminar as desigualdades de gênero, raça e condição social.
O Café das Pretas será aberto com debate sobre Saúde e Bem-Estar. As convidadas são Juliana Peres, médica e empresária, sócia fundadora da Ayo Saúde, clinica médico-odontológica formada inteiramente por profissionais pretos. "Na Ayo, acreditamos muito numa medicina e odontologia humanizadas, no tempo de escuta, entendendo que cada paciente carrega consigo uma história”, salientou Juliana Peres. Participarão também Marcelle Sampaio e Micheline Torres, criadoras do Método Autoliderança Plena. Através do canal Quero Vida Plena, Marcelle e Micheline propõem um amplo olhar sobre o autoconhecimento e afirmam que é possível viver a vida de forma plena, integrando mente, emoção, vibração e espiritualidade livre.
Empreender
A especialista em ESG (governança ambiental, social e corporativa) Juliana Kaiser (foto), professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do curso sobre Diversidade da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IAG PUC-Rio), será a palestrante do painel Carreira e Empreendedorismo. Ela afirma que mulheres negras no Brasil buscam o empreendedorismo por falta de emprego formal. Juliana falará sobre o tema junto com Tais Batista, fundadora da marca Preta Porter Cosméticos, e Shaienne Aguiar, consultora em Narrativa de Marca e Cultura e fundadora.
Em entrevista à Agência Brasil, Juliana explicou que, em geral, mulheres negras, mesmo letradas, ou seja, com curso superior, tentam entrar no mercado de trabalho e, muitas vezes, não são aprovadas no processo seletivo. Segundo o RH (área de recursos humanos) das empresas, faltam a essas mulheres algumas competências. O que ocorre é que, em geral, o RH não explica que competências são essas.
“Como elas não conseguem entrar no mercado de trabalho ou, quando entram, estacionam em posições de analista e não conseguem subir a coordenadoras, gerentes e diretoras, elas acabam por empreender. Estou falando de mulheres que fizeram universidade”, destacou Juliana. Explicou que as mulheres negras que não fizeram curso superior e são mais empobrecidas acabam fazendo o que, no Rio de Janeiro, é chamado de corre. Ou seja, fazem empreendedorismo sem plano de negócios, sem conhecer de finanças. “Muitas das vezes, são empreendedoras informais ou microempreendedoras individuais (MEIs). Mas não fazem isso por desejo. Não sonharam ser empreendedoras”.
A professora da UFRJ e da PUC Rio explicou que essas mulheres não vão ter um investidor anjo para aplicar recursos nos seus negócios, nem vão conseguir empréstimos em bancos. Segundo Juliana, um dos grandes problemas do empreendedorismo negro no Brasil é que os bancos vetam, na grande maioria das vezes, acesso a crédito. Por isso, sinalizou que as mulheres negras no Brasil empreendem por uma força das circunstâncias que se denomina racismo estrutural.
Dicas
Para as mulheres letradas que estão no mercado de trabalho, não conseguem ascender e acabam optando por empreender, Juliana disse que a maior dica é que façam curso de capacitação em instituições que apoiam empreendedores, para que desenvolvam um planejamento estratégico, um plano de negócios, a fim de terem acesso a conhecimento relacionado a finanças, por exemplo, porque esses são os maiores entraves. “Para mulheres letradas, esse é o melhor caminho para que consigam ter negócios que são perenes, sustentáveis, já que são mulheres que acabam empreendendo com recursos próprios. Elas dependem que esse negócio gire rápido, porque não há um capital de giro”.
De outro lado, para mulheres não letradas, que necessitam empreender, que cozinham, costuram ou têm pequenos negócios, Juliana lembrou que existem várias organizações do Terceiro Setor que apoiam,“mesmo que elas não tenham conhecimento técnico, e tenham mais dificuldade com a língua portuguesa, para que consigam minimamente se organizar, fazer estoque, precificar produtos, entre outras coisas.
Estudo feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao segundo trimestre de 2022, mulheres negras empreendedoras são donas de negócios de menor porte e atuam, em sua maioria, sem apoio de funcionários. Apenas 8% dessas empresárias contratam empregados mas, quando se trata de empreendedores negros, o índice sobe para 11%. Já entre mulheres brancas donas de negócio, 17% fazem contratações de funcionários e, entre empresários brancos, o percentual é de 20%.
Fundo Agbara
Juliana Kaizer abordará também o mercado de trabalho, no dia 12 deste mês, às 18h45, durante evento online pelo Julho das Pretas, organizado pelo Fundo Agbara, cujo tema é Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver. Junto com a psicóloga e pesquisadora Winnie Santos, do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), Juliana indicará como ampliar caminhos, soluções e visibilizar mulheres negras. No debate, os atuais desafios, barreiras e possíveis caminhos de solução e construção de oportunidades para as mulheres negras.
Censo IBGE: Taquaritinga do Norte tem 24.736 habitantes, 167 a menos, desde a edição anterior da pesquisa, em 2010
O Censo 2022 foi feito com dois anos de atraso e levou 10 meses de coletas em campo. A pandemia e o corte de verbas no governo Bolsonaro foram apontados, como os responsáveis pela demora.
Taquaritinga
do Norte tem 24.736 habitantes. A densidade populacional diminuiu 0,67% desde a edição
anterior da pesquisa, em 2010, quando foram registrados, 24.903 pessoas. Dados
foram divulgados nesta quarta-feira (28).
Os
números foram divulgados hoje (28/6) pelo IBGE, que revelou os primeiros
resultados do Censo 2022. Segundo os dados, somos 203 milhões de habitantes no
Brasil, em 90,6 milhões de domicílios, mas nos últimos 12 anos o país teve a
menor taxa de crescimento populacional da sua história —os dados oficiais
começam a ser contados a partir de 1872.
O
Censo 2022 foi feito com dois anos de atraso e levou 10 meses de coletas em
campo. A pandemia e o corte de verbas no governo Bolsonaro foram apontados,
como os responsáveis pela demora.
"Tivemos diversos problemas. Primeiro, o corte de orçamento; depois, um período pandêmico, e por isso pegamos um país diferente. Foi difícil contratar recenseadores. Mas estamos entregando o censo do Brasil. Nunca havíamos entregue um resultado definitivo tão rápido como agora", disse Cimar Azeredo Pereira, presidente do IBGE.
Morre Didi dos Brasas, dono da banda Brasas do Forró
Aos 66 anos, ele faleceu em um hospital na capital cearense
Antônio
Ivanildo Façanha Moreira, fundador da banda Brasas do Forró, morreu
aos 66 anos, nesta terça-feira (27). Além de proprietário do grupo, Didi
dos Brasas — como era conhecido no meio forrozeiro — ficou
marcado no mercado musical pelo excelente trabalho como sanfoneiro.
Ivanildo
Tavares, filho do de Didi dos Brasas, revelou, com exclusividade à coluna, que
o pai foi internado no dia 22 de junho, em um hospital privado de Fortaleza.
"Ele
teve umas complicações, um choque séptico. Ele vinha tratando algumas doenças.
Evidentemente, teve que se internar por conta das complicações. O choque
séptico aumentou e ele chegou a falecer", explicou o herdeiro do sanfoneiro.
BRASAS
DO FORRÓ CANCELOU AGENDA DE SHOWS
O
filho de Didi dos Brasas informou que o grupo de forró cancelou sete
apresentações de São João para que os membros da banda possam prestar
as últimas homenagens ao sanfoneiro em velório.
Conforme
o filho de Didi dos Brasas, o velório será realizado pela madrugada de
terça-feira (28), na sede da banda, no bairro Siqueira.
Didi
dos Brasas deixa quatro filhos. Dois deles seguem trabalhando na gestão da
banda Brasas do Forró.
DIDI
DOS BRASAS ERA DE CANINDÉ E FORMOU OS BRASAS DO FORRÓ EM FORTALEZA
A
banda Brasas do Forró foi fundada em 1982, em Fortaleza. Inicialmente, o grupo
nasceu com o nome de “Som 5”, por possuir apenas cinco integrantes.
De início, o grupo de forró Tocava em bares e pequenos clubes. Com o passar dos
anos, a banda foi ganhando espaço em festas e aumentando o número de seus
integrantes, até que, em 1989, surgiu a ideia de trocar o nome da banda por
Brasas do Forró.
Já por volta dos anos 90, o fundador da banda e o empresário desta época, ao
escutarem diversos CDs de outros artistas, tiveram a ideia de juntar o som que
vinha do Sul do País, chamado de vaneirão, ao forró do Ceará, formando assim o
estilo que seria conhecido por muitos como “Forroneirão”, estilo esse que, em
1993, rendeu à banda o primeiro sucesso, intitulado “Mijador com Mijador”.
Atualmente, o grupo de forró conta com 26 integrantes, entre músicos,
vocalistas e técnicos. Com mais de 25 álbuns gravados e 5 DVD’s, a banda faz
shows em todos os estados do Nordeste, além de RJ, SP, RR, DF, GO, AM,
PA.