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Polícia Civil de Pernambuco anuncia nova greve de advertência nesta quinta (11)

Alexandre Aroeira / Folha de Pernambuco

Categoria realizará paralisação de 24 horas a partir das 7h em protesto contra condições de trabalho e remuneração

A Polícia Civil de Pernambuco, representada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), anunciou uma nova greve de advertência para esta quinta-feira (11). A categoria paralisará suas atividades por 24 horas a partir das 7h, em protesto contra as condições de trabalho e as remunerações oferecidas pelo Governo Estadual.

A decisão de paralisar novamente foi tomada após uma reunião na última quarta-feira (10) no Palácio do Campo das Princesas, onde os policiais não obtiveram uma solução satisfatória para suas demandas. Esta é a segunda paralisação em pouco mais de uma semana, sendo que a última ocorreu na quarta-feira passada (3).

De acordo com Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol-PE, foi prometido durante a reunião que uma nova data de negociações seria marcada. Contudo, essa promessa não foi bem recebida pela categoria, que optou por manter o movimento de advertência. “A gente não vai estar mais adiando o movimento. Não podemos desmobilizar a categoria. Vamos proporcionar aqui paralisação de advertência por 24 horas”, informou Cisneiros.

Os policiais civis de Pernambuco reivindicam melhorias nas condições de trabalho, aumento do efetivo, melhores estruturas nas unidades e reajustes salariais. Segundo Áureo Cisneiros, a proposta do Governo não contempla sequer a inflação para a maioria dos policiais. “Infelizmente, a proposta do Governo não contempla nem inflação para a maioria dos policiais. Estamos em busca de valorização e melhor estrutura nas unidades para diminuir a violência e atender melhor o povo. Estamos muito sobrecarregados e cansados”, concluiu o presidente do Sinpol-PE.

A paralisação é um esforço da categoria para chamar a atenção do Governo e da sociedade sobre as dificuldades enfrentadas pelos policiais civis no exercício de suas funções. A expectativa é que novas negociações sejam agendadas em breve, visando atender às demandas dos profissionais e garantir um melhor serviço à população.


Aulas serão paralisadas em Pernambuco

 FOTO: FILIPE JORDÃO/JC IMAGEM

Em alguns dias do fim deste mês de maio e início de junho, estão programadas suspensões de turnos das atividades escolares no Estado

Em mobilização por conta da proposta de reajuste do piso salarial apresentada pela governadora Raquel Lyra (PSDB), o Sindicato dos Profissionais da Educação de Pernambuco (Sintepe), realiza uma série de paralisações nas escolas da rede estadual na reta final do mês de maio e início do mês de junho de 2023. As aulas nas unidades educacionais serão interrompidas. 

Segundo o cronograma aprovado pelo Sintepe, as aulas começarão a ser interrompidas na quinta-feira (25). O movimento, no entanto, não é de greve com suspensão total das atividades, mas apenas paralisações pontuais.

Além do dia 25 de maio, as aulas serão paralisadas nos dias dois e seis de junho de 2023. 

Nos dias de paralisação, os professores, analistas e assistentes administrativos de cada escola e local de trabalho sairão das unidades educacionais para realizar a distribuição de cartas à comunidade escolas e sociedade em geral, fazendo panfletagem contra a proposta de reajuste já apresentada pelo governo de Pernambuco.

Entenda como será a paralisação nas escolas: 

Escolas integrais de 45h/a (Paralisação após o almoço)
Escolas integrais de 35h/a (Paralisação após o lanche)
Escolas regulares diurno (Paralisação após o lanche)
Escolas regulares vespertinas (Paralisação após o lanche)
Escolas regulares noturno (Paralisação na metade do turno)
Demais unidades de trabalho (Paralisação na metade do turno)

Qual a proposta de reajuste do governo Raquel Lyra

Pela proposta da governadora, o reajuste de 14,95%, elevando o piso salarial dos professores que trabalham 200 horas ao mês, subiria para R$ 4.420,55 (era R$ R$ 3.845,63), mas só àqueles que atualmente recebem abaixo desse valor. Já os professores da mesma categoria, que trabalham 150 horas ao mês, terão piso de R$ 3.315,41.

Os valores, no entanto, precisam ser aprovados na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que começará a se debruçar sobre o texto nesta segunda. A proposta deverá passar pela análise das comissões de Educação, Finanças, Administração e Justiça, sem contar o escrutínio público ao qual será submetida por meio de audiência pública nesta segunda-feira (22).

O sindicato dos Profissionais da Educação em Pernambuco (Sintepe) tem criticado amplamente a proposta da governadora, alegando que a medida exclui mais de 52 mil professores de terem o reajuste e acabar com o plano de cargos e carreiras ao promover aumento na base e manter no mesmo patamar os profissionais com formações mais específicas.