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Raquel quer incentivar Pólo de Confecções comprando lá fardamento da rede estadual de educação

 

A governadora Raquel Lyra, no Campo das Princesas - SEI/Divulgação

Ideia está em projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa

A governadora Raquel Lyra (PSDB) quer dar um importante incentivo ao Pólo de Confecções do Agreste de Pernambuco.

A gestão tucana quer comprar o fardamento escolar dos alunos da rede estadual diretamente do Pólo de Confecções do Agreste.

Atualmente a compra dos uniformes é feita por licitação pública, podendo disputar empresas de todo o país. O dinheiro pode até sair de Pernambuco.

A ideia está em projeto de lei enviado nesta segunda-feira (4) para a Assembleia.

A proposta cria o "Programa de Desenvolvimento do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco- PE Produz Polo de Confecções".

"O PE Produz Polo de Confecções é mais uma medida que visa fomentar os arranjos produtivos locais, desta vez, tratando especificamente das atividades desenvolvidas no Polo de Confecções do Agreste, por meio da aquisição, por credenciamento de empresas situadas no referido Polo, de fardamentos e material escolar da área têxtil destinados aos discentes atendidos pela Rede Estadual de Educação, o que beneficiará a região e ajudará a circular a economia em todo o Estado, gerando desenvolvimento e bem-estar para todos os pernambucanos", explica a governadora, no projeto.

Segundo o Governo, o Pólo de Confecções do Agreste de Pernambuco possui mais de 2 mil empresas formais que produzem cerca de 50 milhões de peças por ano, sendo o seu o diferencial que possui muitos pequenos e médios produtores, permitindo, assim, melhor equilíbrio de distribuição de renda e um ambiente favorável para o empreendedorismo e para o surgimento de novos negócios.

"O PE Produz Polo de Confecções pretende priorizar a aquisição dos bens dos micros e pequenos empresários do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco", garante o Governo.

 

Jamildo

 

Governo de Pernambuco lança linha de crédito para mulheres empreendedoras

 

Foto: Janaína Pepeu

O microcrédito será destinado às mulheres que pretendem começar o próprio negócio e também para aquelas que desejam melhorar o desempenho de um empreendimento que já possuem.

O Governo de Pernambuco lançou o Bora Empreender Mulher, uma modalidade do programa Bora Empreender, específica para a população feminina. A iniciativa vai ofertar uma linha de crédito em duas categorias, uma de até R$ 4 mil e a outra de até R$ 8 mil por beneficiária, além de cursos de qualificação. Para participar, é necessário realizar o cadastro por meio do site sedepe.pe.gov.br.  

O microcrédito será destinado às mulheres que pretendem começar o próprio negócio e também para aquelas que desejam melhorar o desempenho de um empreendimento que já possuem. 

Antes de solicitar o dinheiro, as empreendedoras precisam realizar os cursos de qualificação que vão gerar certificados. Nesta primeira etapa, que vai de novembro de 2023 a março de 2024, serão ministrados conteúdos de marketing, finanças, vendas, ferramentas gerenciais e direcionamentos para utilização consciente de crédito, entre outros. 

O crédito poderá ser liberado de duas formas. Na primeira, de até R$ 4 mil, para empreendedoras informais, com até 10 meses para pagar. Na segunda, de até R$ 8 mil, para Microempreendedora Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) com até 12 meses para quitar o financiamento. Em ambos os casos, haverá análise cadastral e de crédito da beneficiária, sendo obrigatória a apresentação do certificado de conclusão do curso realizado.

Neste primeiro momento, o cronograma de capacitação será voltado para empreendedoras dos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, São Lourenço da Mata, Paulista e Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana, Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão. 

As referidas cidades estão entre as dez com índices de violência mais elevados em Pernambuco, de acordo com dados da Secretaria de Defesa Social (SDS). Até o final de 2026, o Bora Empreender Mulher pretende oferecer 37 mil vagas de qualificação para mulheres em todo o Estado. 



Caixa e BB fazem 1ª transferência via Drex por bancos públicos

 

Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil realizaram primeira transferência de recursos através do Drex, o Real Digital — Foto: Getty Images

O Drex é encarado pelo setor como a chave para a tokenização da economia, ou seja, a criação de representações digitais dos ativos reais


A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB) realizaram a primeira transferência de recursos entre bancos públicos através do Drex, o Real digital. A versão tokenizada da moeda brasileira atualmente está em fase de testes, em um piloto estruturado pelo Banco Central (BC) que conta com a participação dos dois bancos.

A transferência aconteceu nos dias 30 e 31 de agosto, e envolveu a transferência de reservas bancárias dos bancos no ambiente de testes do BC. Primeiro, os valores foram transferidos da carteira do BB para a Caixa. Depois, retornaram para a carteira do BB.

O Drex é encarado pelo setor como a chave para a tokenização da economia, ou seja, a criação de representações digitais dos ativos reais. Em termos práticos, tanto o BC quanto o mercado financeiro esperam que isso agilize transações e aumente a segurança. O Drex utiliza redes blockchain, em que há rastreabilidade das transações. É a mesma tecnologia sobre a qual são estruturadas as principais moedas digitais. A liquidação será feita com moeda segura emitida pelo BC.

A Caixa afirma que nos financiamentos imobiliários, por exemplo, o uso do Drex pode reduzir o tempo para a liberação dos recursos para algumas horas. Outro possível caso de uso é na tokenização se títulos públicos ou privados.

"A colaboração entre as nossas instituições representa um compromisso com a inovação e a modernização do setor financeiro. Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis", afirma a presidente da Caixa, Rita Serrano.

A presidente do BB, Tarciana Medeiros, diz que o Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida no Sistema Financeiro Nacional. "O teste realizado entre os dois bancos é mais um passo importante do projeto e demonstra nossa capacidade de incorporar novas tecnologias e inovações aos nossos modelos de negócio", afirma.