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Vereador Geovane P. Cézar busca soluções para a falta de água na Vila do Socorro durante visita à Compesa

Foto: Allex Torres 

Deputado Diogo Moraes articulou o encontro com o presidente da Compesa para amenizar a falta de água na comunidade Vila do Socorro

Na última quarta-feira (17), o vereador Geovane P. Cézar esteve nas instalações da Companhia de Abastecimento de Pernambuco (Compesa), em uma iniciativa para abordar a crescente preocupação com a falta de água na Vila do Socorro.

A comunidade, é por onde passa a tubulação da Adutora do Alto Capibaribe, enfrenta uma situação crítica, pois a água não chega às torneiras, e a ausência de uma rede física de abastecimento nas residências agrava ainda mais o problema.

O vereador Geovane foi recebido pelo presidente da Compesa, Alex Campos, durante a visita, onde discutiram estratégias e soluções para garantir o abastecimento de água na Vila do Socorro.

A reunião contou também com a presença dos vereadores Galego de Tonho e João Eugênio, demonstrando a união e o empenho coletivo em buscar melhorias para a comunidade.

O encontro foi resultado de uma articulação eficiente promovida pelo deputado estadual Diogo Moraes, que desempenhou um papel fundamental na intermediação entre o vereador Geovane e a Compesa.

Diogo Moraes, reconhecido por seu comprometimento com as demandas locais, prestou apoio integral à iniciativa, destacando a importância de encontrar soluções rápidas e eficazes para a questão do abastecimento de água na Vila do Socorro.

A visita à Compesa representa um passo significativo na busca por respostas concretas e a implementação de medidas que possam atender às necessidades da comunidade.

O vereador Geovane P. Cézar e os demais representantes políticos envolvidos mostraram-se comprometidos em trabalhar incansavelmente para garantir que a Vila do Socorro não apenas tenha acesso regular à água, mas também uma infraestrutura adequada de abastecimento em cada residência.

 

Compesa é ''imprivatizável'', diz novo presidente da empresa

 

Alex Campos/Presidente da Compesa

Alex Machado Campos assumiu companhia há 45 dias com a bandeira de ampliar investimentos no setor

"A Compesa é Imprivatizável". A frase de efeito é do novo presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento, Alex Machado Campos.

O gestor, assumiu o cargo há cerca de 40 dias, e chegou com a bandeira de defender uma melhor distribuição de água em Pernambuco, além de aumento de investimentos no setor. 

A negativa ao tema da privatização da concessionária pública, perspectiva abordada há bastante tempo, é o ponto de partida das observações feitas por Campos. 

Ele se debruça sobre a expertise adquirida pelo órgão, ao longo de mais de cinco décadas, atuando na produção, tratamento e toda condução até chegar às torneiras dos cidadãos.
 
"É uma possibilidade que não existe, até pelo fato de ser extremamente inviável. O custo é extremamente alto", complementa o gestor, detalhando gastos de R$ 30 milhões em energia e mais R$ 14 milhões em produtos químicos utilizados.

Pernambucano, mas com carreira construída em Brasília, o advogado Alex Campos assumiu a cadeira principal da Compesa após passagem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com participação, inclusive, nas tratativas para aprovação e disseminação das vacinas, durante a pandemia da Covid-19. 

A missão destinada a ele integra um dos polos estratégicos do governo Raquel Lyra (PSDB), que busca lançar mais obras e fortalecer eixos estruturais neste setor. 




Furto de água de adutora é flagrado no Agreste

 
Polícia detectou desvio de água em adutora (SDS/Divulgação)

Desvios causaram a redução de 50% da capacidade de abastecimento entre Brejo da Madre de Deus e de Santa Cruz do Capibaribe

O furto de água de uma adutora no Agreste do estado foi flagrado pela Polícia Civil de Pernambuco.
 
A descoberta do crime aconteceu durante uma operação conjunta com a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).
 
Os desvios causaram a redução de 50% da capacidade de abastecimento entre os municípios de Brejo da Madre de Deus e de Santa Cruz do Capibaribe. 

Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), a ação, deflagrada na terça (26), foi denominada de "Adutora".
 
Esta foi a 63ª Operação de Repressão Qualificada da PCPE este ano. As equipes cumpriram 32 mandados de busca e apreensão domiciliar expedidos pela Vara Única da Comarca de Brejo da Madre de Deus.

A operação foi realizada depois que a Compesa identificou a existência de ligações clandestinas de água. 
 
Com o furto de água no local, os moradores desabastecidos tinham que contratar os serviços de caminhões-pipas para fazer o abastecimento. 
 
As investigações começaram em maio deste ano. A 1ª Vara Cível da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe acolheu um encaminhamento do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
 
O MPPE pediu que a Compesa cumprisse o calendário de abastecimento daquela região, assegurando o fornecimento de água aos moradores, sob pena de multa diária. Entretanto, a companhia identificou as ligações clandestinas.

A operação contou com o apoio de 270 profissionais. As investigação tiveram o assessoramento da Diretoria de Inteligência da PCPE, (Dintel) e pelo Centro Integrado de Inteligência de Defesa Social  CIIDS/SDS). Contando ainda com o apoio operacional da Polícia Científica.
 
Participaram, ainda, a Polícia Militar (PMPE), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMPE) e do Grupamento Tático Aéreo (GTA/SDS), além da Compesa e do Grupo Neoenergia.


Pernambuco tem o menor percentual do Brasil de lares que recebem água na torneira todos os dias

Reprodução


Segundo os dados da PNAD, o estado registrou apenas 42,9% dos domicílios ligados à rede geral de distribuição, sendo este número menos da metade da média brasileira

Um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (16) identificou que Pernambuco apresenta o menor percentual de lares que recebem água nas torneiras todos os dias. Segundo os dados da PNAD Contínua - Características dos moradores e dos domicílios 2022, o estado registrou apenas 42,9% dos domicílios ligados à rede geral de distribuição, sendo este número menos da metade da média brasileira, que foi de 88,2%.

Em Pernambuco, 76,2% dos domicílios estão ligados à rede geral de distribuição como principal fonte de abastecimento de água, 10,9% de poço profundo ou artesiano,3,6% utilizam poço raso, freático ou cacimba, 0,7% usam fonte ou nascente e 8,4% têm outra fonte de abastecimento de água além das listadas. Enquanto isso, a rede de distribuição aparece como principal fonte de abastecimento para 86,4% das residências urbanas, mas esse percentual cai para 22,8% nos domicílios rurais.

Quando se fala em esgotamento sanitário, o estado tem 97,1% dos domicílios com banheiro de uso exclusivo, sendo 98,3% na zona urbana e 90,4% na zona rural. O percentual, apesar de apresentar o maior alcance do Norte e Nordeste, continua abaixo da média nacional, que registrou 69,5%.

 

Crise hídrica em Pernambuco: uma realidade que afeta milhares de pessoas e compromete a economia e qualidade de vida na região do polo das confecções

 

Santa Cruz do Capibaribe, terceira maior cidade do Agreste de
Pernambuco, e 2.º maior produtora de confecções do Brasil.
Crise hídrica compromete economia e qualidade de vida na região.
Imagem: André Barbosa

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), enfrenta grandes desafios em relação à precariedade da situação hídrica no estado. A escassez de água é uma realidade cotidiana para milhares de pessoas, principalmente, nos municípios importantes da região do polo das confecções do Agreste, como Santa Cruz do Capibaribe, Jataúba e Taquaritinga do Norte.

Um dos maiores problemas enfrentados pela governadora é a incapacidade da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em fornecer água para esses municípios. A empresa, responsável pelo abastecimento de água em todo o estado, tem sido alvo de críticas constantes por parte da população e de autoridades locais pela falta de investimentos em infraestrutura e por não ter uma política efetiva de conservação e manutenção de seus equipamentos.

A situação é ainda mais grave porque a região do polo das confecções é um importante centro de produção têxtil, responsável pela geração de milhares de empregos. A falta de água compromete não só a vida das pessoas, mas também a economia da região. Os empresários reclamam que a produção tem sido afetada pela falta de água, prejudicando a geração de empregos e a economia local.

Além disso, a inépcia e omissão dos representantes locais, em cobrar da governadora uma solução para esse grave problema tem sido um grande obstáculo. Muitos desses políticos têm se preocupado mais com questões eleitorais do que com a melhoria da qualidade de vida da população. É fundamental que esses representantes públicos se unam em prol da solução desse problema e pressionem a governadora a tomar medidas efetivas.

Raquel Lyra tem reconhecido a gravidade do problema e afirmado que está trabalhando para encontrar soluções. A governadora tem buscado recursos para investir em infraestrutura hídrica, como a conclusão de adutoras e a recuperação de barragens. Ela também tem dialogado com autoridades locais para buscar soluções conjuntas para o problema.

No entanto, é necessário que a governadora tenha uma política mais efetiva e comprometida com a melhoria da situação hídrica do estado. É preciso serem criadas medidas de médio e longo prazo para garantir o abastecimento de água para a população e para a economia da região. É fundamental que a governadora seja cobrada e fiscalizada pela população e pelos representantes locais para que a situação hídrica de Pernambuco, seja efetivamente melhorada.