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Extratos bancários têm termos padronizados a partir desta segunda (08)

 

Cristina Indio do Brasil / Agência Brasil

Mudança abrange inicialmente operações de saque e depósito

Os termos utilizados nos extratos bancários passarão a ser padronizados a partir desta segunda-feira (8). 

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a mudança vai abranger inicialmente as denominações existentes para as operações de saque e depósito. Posteriormente, as demais operações financeiras serão incluídas no processo de padronização.

Pela nova nomenclatura, operações como “depósito de cheque no ATM”, utilizada por algumas instituições financeiras quando o cliente deposita cheque nos caixas eletrônicos (ATM) da agência, passam a ser descritas no extrato com a sigla “DEP CHEQUE ATM”.

Já as operações em que o cliente saca dinheiro em espécie no caixa convencional da agência, com o cartão da conta, serão impressas nos extratos como “SAQUE DIN CARTAO AG”.

Segundo o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria, a medida tem o objetivo de tornar a compreensão das informações mais acessível, principalmente para os clientes que têm ou precisam acessar contas bancárias de mais de uma instituição financeira.

“Atualmente, os bancos usam mais de 4 mil tipos de nomenclaturas diferentes em suas operações, o que gera diferenças significativas entre eles para um mesmo tipo de operação financeira”, destacou.

 

Caixa e BB fazem 1ª transferência via Drex por bancos públicos

 

Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil realizaram primeira transferência de recursos através do Drex, o Real Digital — Foto: Getty Images

O Drex é encarado pelo setor como a chave para a tokenização da economia, ou seja, a criação de representações digitais dos ativos reais


A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB) realizaram a primeira transferência de recursos entre bancos públicos através do Drex, o Real digital. A versão tokenizada da moeda brasileira atualmente está em fase de testes, em um piloto estruturado pelo Banco Central (BC) que conta com a participação dos dois bancos.

A transferência aconteceu nos dias 30 e 31 de agosto, e envolveu a transferência de reservas bancárias dos bancos no ambiente de testes do BC. Primeiro, os valores foram transferidos da carteira do BB para a Caixa. Depois, retornaram para a carteira do BB.

O Drex é encarado pelo setor como a chave para a tokenização da economia, ou seja, a criação de representações digitais dos ativos reais. Em termos práticos, tanto o BC quanto o mercado financeiro esperam que isso agilize transações e aumente a segurança. O Drex utiliza redes blockchain, em que há rastreabilidade das transações. É a mesma tecnologia sobre a qual são estruturadas as principais moedas digitais. A liquidação será feita com moeda segura emitida pelo BC.

A Caixa afirma que nos financiamentos imobiliários, por exemplo, o uso do Drex pode reduzir o tempo para a liberação dos recursos para algumas horas. Outro possível caso de uso é na tokenização se títulos públicos ou privados.

"A colaboração entre as nossas instituições representa um compromisso com a inovação e a modernização do setor financeiro. Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis", afirma a presidente da Caixa, Rita Serrano.

A presidente do BB, Tarciana Medeiros, diz que o Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida no Sistema Financeiro Nacional. "O teste realizado entre os dois bancos é mais um passo importante do projeto e demonstra nossa capacidade de incorporar novas tecnologias e inovações aos nossos modelos de negócio", afirma.

 

 

Banco Central informa que mais de R$ 7 bilhões podem ser resgatados



O Banco Central informou, nesta sexta-feira (7/7), que mais de R$ 7 bilhões podem ser resgatados por brasileiros em instituições financeiras. A atualização foi feita por meio do Sistema Valores a Receber (SVR), controlado pela própria autarquia. Segundo os dados, coletados até o fim de maio, 36,5 milhões de pessoas físicas estão autorizadas a retirar os valores.


Também foi informado pelo banco que 2,8 milhões de empresas apresentam valores esquecidos que podem ser retirados. De acordo com o BC, R$ 5,7 bilhões estão destinados a pessoas físicas e R$ 1,4 bilhão a pessoas jurídicas.

A maior parte dos cidadãos que possuem dinheiro esquecido, tem direito a resgatar apenas valores inferiores a R$ 10. Segundo o Banco Central, mais de 28 milhões estão nessa situação, o que equivale a 62,84% do total. Confira abaixo, o percentual de beneficiários para todas as faixas:

  • Entre R$ 0 e R$ 10 - 62,84%
  • Entre R$ 10,01 e R$ 100 - 25,16%
  • Entre R$ 100,01 e R$ 1.000 - 10,23%
  • Acima de R$ 1.000,01 - 1,78%
Como faço para resgatar?

Para retirar o valor esquecido, o beneficiário deve acessar o site do sistema, por meio deste link, e clicar no botão “Sistema de Valores a Receber (SVR)”, onde ele será encaminhado para uma aba no qual deve preencher os dados do CPF e data de nascimento, caso seja pessoa física, ou CNPJ e data de abertura do negócio, caso seja pessoa jurídica.

Se as informações estiverem corretas, o beneficiário será informado se ele possui, ou não, alguma quantia de dinheiro esquecido no SVR. Caso haja algum valor a ser retirado, o sistema encaminhará para o portal gov.br, onde deve preencher login e senha.

Após isso, com os dados cadastrados, ele será encaminhado para uma página de acesso pessoal, onde deve clicar na opção ‘Meus Valores a Receber’. Após clicar e aceitar um termo de ciência, será informado o valor a receber, bem como o remetente do dinheiro, entre outras informações. Nesse ponto, é só clicar no botão ‘solicitar por aqui’ e seguir as instruções.