VETO – O presidente Álvaro Porto afirmou que as propostas enviadas à Casa não foram favoráveis. Foto: Roberto Soares
Com o placar de 30 a dez, o Plenário derrubou o Veto
Parcial feito pela governadora Raquel Lyra a dispositivos do Projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o ano de 2024. O texto do Executivo buscava rejeitar todas as
emendas feitas pela Alepe durante a tramitação da matéria na Casa, alegando
inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público. Com a derrubada do dispositivo, o texto — conforme
aprovado pelos parlamentares em setembro — será enviado à governadora para
promulgação. Se isto não ocorrer dentro de 48 horas, o presidente da Alepe o
fará. As mudanças feitas ao PLDO incluem a obrigatoriedade
do pagamento das emendas parlamentares pelo Estado até junho de 2024, antes do
período eleitoral. Também determinam que, em caso de superávit em 2023,
o Executivo distribua o valor da arrecadação extra aos demais Poderes. Os deputados ainda incluíram na PLDO uma série de
novos setores aptos a receber recursos da Agência de Fomento do Estado de
Pernambuco S/A e estabeleceu que a abertura de créditos adicionais pelo
Executivo seja solicitada ao Parlamento por meio de projeto de lei. Durante a discussão do veto, o presidente da Casa,
deputado Álvaro Porto (PSDB) declarou voto pela
derrubada do dispositivo, alegando que, “infelizmente, os acordos encaminhados
à Casa pelo Governo não foram favoráveis”. Já João
Paulo (PT) explicou o apoio à proposta da governadora Raquel Lyra.
“Votei com minha consciência, porque acho que o entendimento e a negociação são
o melhor para esta Casa e para Pernambuco”, disse.
De acordo com o Regimento Interno da Alepe, seriam
necessários 25 votos (maioria absoluta) para a manutenção do veto. Os dez votos
registrados neste sentido partiram de Antônio Moraes (PP), Débora Almeida
(PSDB), France Hacker (PSB), Izaías Régis (PSDB), Jarbas Filho (MDB), João
Paulo (PT), Joaquim Lyra (PV), Joãozinho Tenório (Patriota), Renato Antunes
(PL) e Socorro Pimentel (União).
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário