Este é um movimento na queda de braço entre a governadora Raquel Lyra e a Alepe - Ed Machado/Folha de Pernambuco |
Para ser votado entre os deputados da Alepe, projeto precisa de 10 assinaturas dos parlamentares
O
Projeto de Lei 712/2023, que reajusta o piso salarial de uma pequena parte dos
professores estaduais, foi reprovado nas Comissões de Finanças, Orçamento e
Tributação e na de Educação, nesta quarta-feira (14). Este é um significativo
movimento na queda de braço entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e a
Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), e representa mais uma derrota
para a nova gestão.
“O
Projeto de Lei, do jeito que vem, possui uma incongruência muito severa com o
Plano Plurianual 2020-2023, que estipula a valorização dos profissionais de
educação. Nós encontramos uma verdadeira falta de isonomia entre os
profissionais desta categoria porque a gente percebe que milhares de
profissionais irão ficar de fora desse Projeto de Lei”, afirmou o deputado
Antônio Coelho (União), relator da Comissão de Finanças, Orçamento e
Tributação.
De
acordo com fonte próxima ao parlamentar, para ele, o Governo deveria se
posicionar sobre se pode ou não conceder algum percentual a parte dos
professores que ficarão de fora do reajuste, caso seja aprovado.
Agora,
para ser votado entre os deputados da Assembleia, o projeto do Governo precisa
de 10 assinaturas dos parlamentares da Casa. Mesmo que aconteça, ainda é
necessária, em reunião plenária, maioria favorável ao texto do Palácio das
Princesas. ”Além desse PL ter sido desenvolvido sem a participação e escuta
ativa dessas e desses profissionais, a lei atuaria basicamente como uma punição
à categoria”, declarou a deputada Dani Portela (Psol), líder
da oposição na Assembleia.
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